Encontrei essa história e as imagens em um fórum onde eu tiro dúvidas dos jogadores!
Adorei a iniciativa do nosso amigo, já que existem pouquíssimas histórias DF em português!
Sem mais delongas, a vida de Tulon.
"Começo a andar, sem me lembrar de como ou o que me levou até aquele lugar. Só me lembro de meu nome e o que eu sou neste mundo: um anão. Me chamo Tulon Thalalmosus, e minha jornada começa nas Colinas Misteriosas .
Quando decido me levantar para explorar o local, avisto de longe um poço, e rumo em sua direção. Aproveito para tomar um belo gole de água e reanimar os nervos, ainda doloridos.
Encontro 11 humanos numa casa ao lado do fosso, e começo uma conversa com um deles. Descubro que o mesmo é um mineiro, o que me agrada ainda mais. Continuamos conversando sobre aonde me encontro, e ele me diz que existe um grande pântano a Sul de onde estávamos, exaltando a história do humano que derrotou um gigante, há muito tempo atrás, nesse mesmo pântano. Continuando, me diz que a grande cidade mais próxima estava a dias de caminhada, para o Norte.
Enfatiza também que havia um bandido, não muito longe, causando considerável danos na região. Me aponta a direção e, como não tinha com o que passar meu tempo, decido fazer uma visita ao patife.
Depois de quase meio dia de caminhada, chego numa região litorânea, com uma pequena cidade a beira-mar. Um rio, que desmboca a no mar, se encontra em meu caminho. Com medo de me afogar (já que nós anões nunca fomos nadadores), o acompanho de longe, até finalmente avistar uma ponte. Sem me dar conta, percebo que estou perto do refúgio do bandido, e percebo tarde demais: anunciando-se como Ano Staffchapel, o bandido me apanha pelas costas, e parte pra cima de mim com muita fúria. Viro-me rapidamente e jogo minha adaga, já na mão, em sua direção. Ela apanha-o, mas não faz quase nenhum estrago. Ele continua vindo em minha direção, e eu o aguardo com meu machado em mãos.
Atingo-o em seu pé esquerdo, e o golpe é tão brutal que lascas de osso voam por toda a parte. Mesmo assim, ele se mantém em pé, com muita determinação, mas desfere um golpe cego, sem me causar danos. Parto para uma segunda investida, tentando atingir o ferimento. No momento que ataco, ele pula para cima de mim, mas consigo novamente me esquivar, percebendo que ele não durará mais que um outro golpe. Acabo com sua agonia, e seu corpo cai no chão, já sem vida. Sangue por todo o lado, e a adrenalina ainda alta em meu corpo, me fazem solta um urro de satisfação, de puro êxtase. Me dou conta que estou familiarizado com batalhas, e de repente a curiosidade volta a minha cabeça. Quem sou? Como vim parar aqui, ajudando humanos a se livrarem de seus próprios problemas?
A razão me volta, e decido prosseguir rapidamente, caso algum dos capangas do bandido apareça.
Vasculho seus pertences em busca de algo útil, já que ele provavelmente não iria mais precisar. Consigo algumas moedas, e coleto um pouco de seu sangue como troféu e lembrete da batalha travada naquele local. Sento-me para tomar um pouco de água e, recobradas as forças, parto de volta ao humano que havia me dado o trabalho. Percebo que a noite chega, então decido primeiro dormir, para depois dar as boas novas ao humano. Volto para a cidade beira-mar, e encontro uma casa abandonada, que serviria para meus propósitos. Deito-me, e espero o cansaço me dominar, olhando para as brasas da fogueira, relembrando os feitos do dia. O vidro com o sangue do bandido brilhava junto da fogueira, e com essa imagem em meus olhos, adormeci."
Esse é o fim! Se tiver alguma história que deseja compartilhar é só mandar para o meu e-mail, anumfortaleza@gmail.com